O velho embate Oracle x SQL Server

É de se esperar que neste blog seja defendido que o SQL Server 2012 bate o Oracle 11G. Na minha humilde opinião, bate mesmo, e com folga! É importante ressaltar que não encaro o SQL Server como uma religião, mas há muitos argumentos técnicos e de valor agregado para suportar essa afirmação. É importante reconhecer também os pontos onde o Oracle tem seus diferenciais, mas será que vale a pena pagar tão caro por isso e abrir mão de tudo que tem a mais no SQL Server?

Vale a pena observar o embate entre Oracle e SQL Server proposto pelo Techtarget. Há o depoimento a favor do Oracle, pela Michelle Malcher, e o depoimento a favor do SQL Server, do Denny Cherry.

O que Michelle fala é que o Oracle é mais seguro e melhor para alta disponibilidade. É bastante questionável o argumento da segurança quando o Oracle apresenta 330 vulnerabilidades críticas no NIST NVD em quatro anos. No mesmo período, o SQL Server 2005 não apresentou nenhuma vulnerabilidade crítica.

O Oracle tem um recurso importante de RAC (Real Application Clusters) que garante distribuição de carga ativo-ativo, bastante complexo de implementar e manter, mas de fato é um diferencial do Oracle. Para quem deseja ter alta disponibilidade sem balanceamento de carga, o SQL Server oferece diversas opções, a mais nova delas sendo o AlwaysOn. Um recurso poderoso, fácil de usar e que permite cópias secundárias somente-leitura, o que pode desafogar muito a carga de backup e consultas.

Outros recurso interessante do Oracle é o flashback, que permite Query e Table Recovery. Mas vale a pena abrir mão de tudo que tem a mais no SQL Server e pagar pelo menos 3 vezes mais pra ir pro Oracle?

A favor do SQL Server, conta o preço, que dependendo das configurações, pode ser de 3 a 5 vezes mais barato. Além disso, o suporte da comunidade para o SQL Server é enorme. O SQL PASS tem ganhado muitos adeptos nos últimos anos e a quantidade de eventos gratuitos ao redor do mundo tem crescido vertiginosamente.